Neoclassicismo
Neoclassicismo é um
movimento artístico que se desenvolveu especialmente na arquitetura e
nas artes decorativas. Floresceu na França e na Inglaterra, por volta
de 1750, sob a influência do arquiteto Palladio (palladianismo), e
estendeu-se para o resto dos países europeus, chegando ao apogeu em
1830. Inspirado nas formas greco-romanas, renunciou às formas
do barroco (que não tinha tido grande repercussão na França e na
Inglaterra) revivendo os princípios estéticos da antiguidade
clássica.
EXEMPLO DE EDIFÍCIO NEOCLÁSSICO
Palácio de Exposições de Munique
Mais do que um ressurgimento de estética antiga, o Neoclassicismo relaciona fatos do passado aos acontecimentos da época. Os artistas neoclássicos tentaram substituir a sensualidade e trivialidade do Rococó por um estilo lógico, de tom solene e austero. Quando os movimentos revolucionários estabeleceram repúblicas na França e América do Norte, os novos governos adotaram o neoclassicismo como estilo oficial por relacionarem a democracia com a antiga Grécia e República Romana.
Surgiram os primeiros edifícios em forma de templos gregos, as estátuas alegóricas e as pinturas de temas históricos. As encomendas já não vinham do clero e da nobreza, mas da alta burguesia, mecenas incondicionais da nova estética. A imagem das cidades mudou completamente. Derrubaram-se edifícios e largas avenidas foram traçadas de acordo com as formas monumentais da arquitetura renovada, ainda existentes nas mais importantes capitais da Europa.
Igreja de Madeleine - Paris
A Igreja de Madeleine, de Vignon, é uma
amostra inconstestável do retorno da arquitetura clássica que se
verificou durante a época napoleônica. São edifícios grandiosos de
estética totalmente racionalista: pórticos de colunas colossais com
frontispícios triangulares, pilastras despojadas de capitéis e uma
decoração apenas insinuada em guirlandas ou rosetas e frisos de
meandros.
National Gallery, Londres
Surgido para dar sustentação à revolução
francesa e depois ao império, o neoclassicismo, no entanto, se apóia
principalmente nos países da aliança contra Napoleão, como a
Alemanha e a Inglaterra. Durante este período, as cidades foram
invadidas por edificações colossais, como o célebre Arco do
Triunfo, em Paris, construído em homenagem às vitórias de Napoleão.
Nele evitou-se ao máximo recorrer aos ornamentos romanos, como as
colunas clássicas.
Arco do Triunfo, Paris
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